“Marden não perdeu nada”, diz Luiz Menezes sobre expulsão do Progressistas

O ex-prefeito de Piripiri e pai do deputado estadual Marden Menezes, Luiz Menezes (PSD), comentou a expulsão do filho pelo Progressistas, com base em uma decisão tomada em março. Para Luiz, a decisão do partido foi equivocada e que o parlamentar não perde nada com a saída.

O ex-prefeito definiu o ato como uma “violência” e se mostrou totalmente contra expulsões, principalmente quando motivadas por pensamentos contrários aos da maioria nas agremiações.

Luiz Menezes e o filho, Marden Menezes (Foto: Reprodução / Piripiri 40 graus)

“A expulsão é uma violência. Isso era pra ser resolvido dentro de um processo democrático. A desistência dele de ser filiado ou a migração para outro partido no período que é possível. Sou contra, quando se fala em expulsão, nem no futebol, nunca fui favorável a atitudes como essa. Expulsar alguém de um partido porque discorda de alguma atitude ou porque migrou para outra convivência não leva a nada. O Marden não perdeu nada”, comentou.

Parentes, parentes, parcerias à parte

Mesmo com a indisposição entre o filho e o PP, Luiz Menezes reiterou que o apoio ao senador Ciro Nogueira, presidente nacional dos Progressistas, continua intacto. O posicionamento de Marden não deve influenciar no do pai, que não pretende agir politicamente na rixa.

“Sempre estive com o senador Ciro, desde o saudoso Ciro Nogueira pai. Essa afinidade vai continuar independentemente de qualquer coisa, porque não vai interferir em nada no relacionamento deles. Quando se trata do Ciro, ele tem a posição dele e eu tenho a minha. Politicamente não foi interferir nas arrumações partidárias, discussões eleitorais. Vou estar próximo do Marden, mas não posso deixar a parceria como Ciro Nogueira”, disse.

Marden Menezes e Ciro Nogueira (Foto: Reprodução)

Futuro político

Marden Menezes já havia falado à coluna que não faltam amigos influentes nos partidos mais populares do Piauí, para onde pode ir, mas o pai aponta um destino que considera mais garantido e natural para o filho: PSD.

“Se eu fosse o Marden, iria para o PSD, porque já tem uma convivência boa com o Georgiano… Se há uma convergência de opiniões e discussões, interesses, a tendência dele é essa. A gente tem que ser sincero, no contexto do interesse político, foi benéfico”, concluiu. (Guilherme Freire)

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