Margarete Coelho é o nome para presidir a Caixa

A ida da ex-deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) para a presidência da Caixa Econômica Federal já é dada como decidida. Na noite de ontem, segunda-feira (28), a Folha de S. Paulo noticiou que o governo do presidente Lula (PT) definiu que Margarete será a nova presidente do banco, em substituição a Rita Serrano, que era uma indicação pessoal de Lula. A ex-deputada é advogada.

Ex-deputada federal Margarete Coelho vai para a Caixa (Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)

A expectativa, segundo a Folha, é que Margarete seja anunciada ainda nesta semana. Além da mudança de comando, 12 vice-presidências da Caixa serão distribuídas entre indicados dos partidos Progressistas, Republicanos e União Brasil, expoentes do chamado Centrão. Sem base política no Congresso, Lula tem feito de tudo para atrair esses partidos.

Se a confirmação de Margarete ocorrer mesmo nesta semana, como está previsto, ela será a primeira emplacada do Centrão na reforma ministerial que Lula vem sendo pressionado a fazer pelo Congresso, mais especificamente pelos famintos dos partidos de centro.

Margarete vai para o governo por indicação do presidente da Câmara Arthur Lira (Progressistas-AL). No Piauí, ela é ligada politicamente ao senador Ciro Nogueira e votou contra o PT. Assim como Ciro, apoiou o então presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua tentativa de reeleição em 2022 e construiu amizade com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A Caixa é um dos órgãos mais cobiçados pelo Centrão e Margarete será a representante do bloco no comando da instituição. O Centrão confia na ex-deputada piauiense e jamais colocaria alguém que pudesse ser empecilho para as demandas do grupo no banco.| Recebeu solidariedade

Wellington Dias (Foto: Eduardo Amorim/Lupa1)

A cúpula do PT fez ontem (28) um desagravo ao ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Numa reunião do Diretório Nacional, o ministro apresentou como será o novo programa ‘Brasil Sem Fome’. No encontro, ele recebeu a solidariedade de deputados e senadores, que não concordam com a ideia em discussão no Planalto de dividir o ministério de Dias para entregar uma fatia ao Centrão. (Gustavo Almeida)

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