Mais uma categoria decidiu paralisar para pressionar o governo a atender reivindicações. A partir de terça-feira (28), os médicos que atendem na rede estadual de saúde vão iniciar uma paralisação de 72 horas. O movimento tem como objetivo solicitar que o governo cumpra o acordo feito com a categoria no ano passado, que concede reajuste salarial em três etapas, com data-base para maio (maio de 2016, maio de 2017 e maio de 2018).
O piso nacional do médico foi reajustado em 11,27% em 2016, subindo de R$ 11.675,94 no ano passado, para R$ 12.993 este ano. O acordo firmado com o Governo do Estado previa o pagamento deste reajuste em três vezes, na data base da categoria: maio de 2016, maio de 2017 e maio de 2018.
A categoria se reuniu em uma audiência com o secretário de Saúde do Estado, Francisco Costa e, na ocasião, o Governo afirmou que não poderia cumprir o acordo por conta do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e nem estabeleceu prazo para a apresentação de uma contraproposta.
Durante os três dias, todos os hospitais do estado estarão com as atividades paralisadas nesses três dias: Hospital Infantil, Hospital Getúlio Vargas, Hospital Natan Portela, Maternidade Evangelina Rosa, Ambulatório Azul, Hospital Areolino de Abreu e hospitais do interior do estado estarão paralisados nesses três dias.
No dia 30 de junho, após a paralisação, a categoria fará outra assembleia para avaliar os rumos do movimento e decidir sobre greve por tempo indeterminado nos serviços de saúde do Estado. A concentração acontecerá na sede do SIMEPI, a partir das 19 horas.(Diário do Povo)
