Mesmo sem Rejane e Assis, Piauí pode receber R$320 mi se a reforma da Previdência for aprovada

Por: Shelda Magalhães 

O Piauí poderá receber R$320 milhões, caso oito dos dez deputados federais do estado votem pela aprovação da reforma da Previdência. Portais como G1, Folha de São Paulo e Estadão divulgaram nesta quarta-feira (29/05) que o governo Jair Bolsonaro (PSL) fez um proposta de direcionamento de verbas do Orçamento em troca de apoio à reforma.

Cada deputado favorável poderá receber R$ 40 milhões até 2020. De acordo com membros de partidos do centrão, a oferta é de R$ 10 milhões extras por semestre para cada parlamentar que demonstrar ‘fidelidade’ a pauta governista. Totalizando um acréscimo de R$ 40 milhões até 2020 na verba que os deputados podem incluir no Orçamento.

Entre os 10 deputados da bancada piauiense na Câmara dos Deputados em Brasília, apenas dois deles devem votar em desfavor a reforma. São eles: o deputado Assis Carvalho (PT) e a deputada Rejane Dias (PT), que são de oposição ao atual presidente da República.

Rejane Dias e Assis Carvalho são os únicos da bancada do Piauí claramente contra o Governo Bolsonaro (Fotos: Reprodução)

Cinco parlamentares piauienses, que são: Júlio César (PSD), Iracema Portella (Progressistas), Margarete Coelho (Progressistas), Marcos Aurélio Sampaio (MDB), Dra. Marina (Solidariedade), alguns de partidos membros do centrão devem votar com o Governo.

Já os deputados Átila Lira (PSB) e Flávio Nogueira (PDT), já sinalizaram, segundo um levantamento do Jornal O Estado de São Paulo, que são favoráveis à reforma da Previdência. O décimo nome seria o deputado federal Fábio Abreu (PR), que está licenciado.

Na sua vaga assumiu, por ser o primeiro suplente, Merlong Solano (PT), mas que já está de saída. A partir da próxima semana o segundo suplente Paes Landim (PTB) assume. E ele deve seguir a orientação de seu partido, uma vez que também faz parte do centrão. Isto é: deverá votar favorável à reforma.

TRÂMITES DA REFORMA

O texto da reforma da Previdência já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e está na comissão especial na Câmara dos Deputados, onde fica por 40 sessões e deverá passar por modificações. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) o texto vai à votação no plenário da Casa na segunda quinzena de julho. E depois segue para o Senado Federal

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