MINISTÉRIO quer os R$ 6 milhões que sumiram da Famepi

  ONG que cuidava do Programa Segundo Tempo, a FAMEPI, é subordinada ao PC do B, e pelo menos um dos seus membros é filiado ao partido de Osmar Júnior.
Acabou a conversa. O Ministério do Esporte informou ao 180 na tarde da última quarta-feira (7), que a pasta vai instaurar Processo de Tomada de Contas Especial junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), visando identificar os responsáveis pelos danos ao erário provocados pelo sumiço de R$ 6 milhões repassados à Federação das Associações de Moradores do Piauí (FAMEPI), subordinada ao PC do B, do deputado federal Osmar Júnior. O objetivo do dinheiro, repassado através de convênio, era ser empregado na construção de quadras esportivas para crianças carentes em vários municípios do Piauí.

Tomada de Contas Especial é um processo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e obtenção do respectivo ressarcimento. Ou seja, os envolvidos terão de devolver a quantia atualizada. O ex-presidente da FAMEPI, Raimundo Mendes da Rocha, um dos que devem ser responsabilizados, não conseguiu comprovar a aplicação correta do dinheiro. “A prestação de contas do convênio citado foi reprovada, por conta da ausência de documentos obrigatórios”, repassou o Ministério.
O caso voltou à tona início de setembro do ano passado, em pleno período eleitoral, quando cansado de procurar por Raimundo Mendes sem sucesso, o Ministério do Esporte fez publicar no Diário Oficial da União (DOU) um Edital de Notificação. Isso porque para a pasta, o comunista encontrava-se “em local incerto e não sabido”, mesmo ele sendo, vejam só, diretor jurídico da instituição e prestar expediente na sede do PC do B, onde trabalhou em prol da reeleição de Osmar Júnior, que não logrou êxito.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA. CLIQUE ABAIXO:

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.