Ministro afirma que não é hora de falar de eleição, mas de trabalhar pelo Piauí

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, senador licenciado Wellington Dias, recomendou “cautela” às lideranças do PT no Piauí para que tratem da eleição para a Prefeitura de Teresina somente no próximo ano. A hora é de trabalhar.

Pelo visto, o ex-governador não é o único que pensa assim. O governador Rafael Fonteles até lançou o sloga da gestão: trabalho, trabalho, trabalho”.e tem chegado cedo e saído bem tarde do Palácio de Karnk. Chegou da Europa na segunda-feira e hoje já estava em Brasília.

A questão é que tem muita gente se achando, principalmente depois dos últimos acontecimentos políticos, inclusive as dificuldades que a gestão da Prefeitura de Teresina vem enfrentando desde o primeiro dia de governo.

É tanta gente acreditando que pode vencer que o governador e os aliados vão ter que segurar firme nas rédeas da carroça – que está à frente dos bois faz tempo – senão a base implode e a vaca vai pro brejo.  

Só na Assembleia Legislativa já são pelo menos três nomes lançados para concorrer como cabeça da chapa majoritária pelo PT em 2024: o presidente da Alepi, Franzé Silva; o líder do Governo na Casa, Fábio Novo; e Dr. Vinícius, que seria o “preferido” do Palácio de Karnak. E a “briga” lá na Alepi começou foi cedo e só esquenta a cada nova entrevista.

“O que tenho dialogado, com minha modéstia experiência, é que acho que a gente tá longe. A eleição é em 2024.  Que tal se a gente se centrar agora na pauta do povo?”, sugeriu.

Dias entende que a hora é de reconstrução, de retomar as obras que foram paralizadas, acompanhar as que estão em andamento, trabalhar projetos para Teresina e para cada um dos 223 municípios do interior.  “Para a gente ter o máximo de projetos de habitação, estruturar projetos para tirar gente da pobreza”.

O ministro avalia que o PT tem várias alternativas para lançar um candidato com chances reais de vencer as eleições na capital – a primeira da história.

“Isso é uma coisa boa… no momento certo, os partidos vão tomar decisão e o povo vai ver. Esse líder aqui tá trabalhando, quem é prefeito, quem não é prefeito, quem é candidato, quem é deputado, quem não é deputado. São líderes que colocam o seu nome e o povo, na hora da escolha, não tem jeito, tem uma escolha simples. Primeiro: tá de bem com o povo? o povo tá querendo esse líder? isso é bom. No primeiro momento, os nomes mais lembrados são de gente que já foi candidato, quem já foi prefeito. Mas, mais na frente, o povo quer saber o que foi que aquele líder fez? é uma liderança que tem trabalho?”, questionou o ex-governador do Piauí, eleito quatro vezes em primeiro turno, falando de Brasília, em entrevista à TV Cidade Verde.

Fonte: Paulo Pincel

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