Motociclista é indiciado por causar acidente ao “dar grau” em Parnaíba

O motociclista de 24 anos que realizou uma manobra perigosa conhecida como “grau”, e provocou um acidente de trânsito, que deixou um casal ferido, em Parnaíba, foi indiciado pela Polícia Civil do Piauí pelo crime de direção perigosa de veículo automotor.

Motociclista é indiciado por causar acidente ao "dar grau" em Parnaíba - (Reprodução/Câmera de segurança)Reprodução/Câmera de segurança

Motociclista é indiciado por causar acidente ao “dar grau” em Parnaíba

O fato ocorreu no dia último dia 12 de julho, no cruzamento das ruas Menino Jesus de Praga com Osvaldo Cruz, no bairro Dirceu, quando o investigado conduzia uma motocicleta realizando manobras arriscadas em via pública, vindo a colidir com outra motocicleta ocupada por um casal, que sofreu lesões. O crime está previsto no artigo 308 do Código de Trânsito Brasileiro, cuja pena cominada varia de seis meses a três anos de detenção.

Segundo o delegado Ayslan Magalhães, o homem indiciado, de iniciais B. A. S., possui duas passagens, por receptação e adulteração de veículo automotor. Durante o interrogatório, ele confessou os fatos. A moto utilizada no momento do acidente era inclusive de um cliente do suspeito, que trabalha de forma autônoma em uma oficina.

Sem o consentimento do cliente, B. A. S. pegou o veículo e estava praticando o “grau”. O jovem foi formalmente indiciado, após o inquérito ter sido enviado para o judiciário e ele responderá pelo crime.

A ação é mais um desdobramento da Operação Rolezinho, deflagrada com o objetivo de reprimir a prática de direção perigosa, rachas e manobras ilegais com motocicletas, principalmente em áreas urbanas.

Punição

Além dos riscos físicos, manobras perigosas também têm consequências legais. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê punições severas para quem pratica tais atos, incluindo multas, perda de pontos na carteira e até suspensão da habilitação.

Caso o motociclista cause um acidente enquanto realiza uma manobra perigosa, ele pode ser responsabilizado civil e criminalmente, o que pode resultar em processos judiciais e obrigação de indenização. (O Dia)

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