Com a eleição da primeira mulher presidente da República do Brasil pensou-se que as demais mulheres também escolhidas pelo voto livre para desempenharem mandatos fossem se sentir mais motivadas para “fazerem bonito”, no desempenho de suas funções. Parece que não foi bem assim.
Fazendo uma análise, “por alto”, neste primeiro ano da atual legislatura, observa-se que, se houve algum destaque, não foi nada que cobrisse o vazio provocado por aquelas parlamentares que ainda não se encontraram e estão mais perdidas que cego em tiroteio. Não fazem jus, ainda, ao salário que lhes pagamos.
É o caso da deputada federal Iracema Portela, esposa do senador Ciro Nogueira. De dondoca, das altas rodas da society piauiense, foi eleita deputada federal e termina o primeiro ano de mandato sendo manchete que a coloca como sendo a líder de faltas da bancada federal piauiense.
Na Assembléia Legislativa do Estado, a deputada estadual Juliana de Melo Falcão Moraes Sousa também está na lista das mais faltosas, com atuação extremamente questionável, vez que parece ter aproveitado o mandato apenas para viajar, gozando das mordomias que o mandato lhe possibilita.
Já em nível municipal, a única vereadora eleita em Parnaíba, Neta Castelo Branco, tem uma performance bem melhor que as duas citadas, já que é uma das mais presentes às sessões, além de estar sendo cotada para integrar a Mesa Diretora da Câmara pela segunda vez. É a atual vice-presidente e será a 1ª tesoureira, no próximo ano.
Em termos de produção, fez aprovar vários projetos polêmicos, alguns vetados pelo Prefeito, como é o caso do que reformula o Conselho Municipal de Turismo e o Fundo Municipal de Turismo, bem como o que tornava obrigatório a educação ambiental nos currículos das escolas da rede municipal de ensino.
Por isso é importante que o eleitor reflita: ninguém deve eleger pessoas só porque possam ter um rostinho bonito. É preciso competência. Compromisso com o coletivo.