Por: Jorge Machado
O fato de ter sido condecorado na noite de ontem com a medalha do Mérito Renascença capacita o Ex-Prefeito, Deputado, Governador e Senador Mão Santa como provável pré-candidato à Prefeitura de Parnaíba com o apoio do Governo Estadual.
De certa forma o Governador estaria dando o troco no prefeito atual que se desligou do Governo do Estado, seguindo orientação do partido nas eleições do ano passado, rompendo uma aliança que mantinha com o PT.
O fato é que os partidos pequenos estavam articulando uma ação de oposição ao governo municipal, buscando um nome que os representasse, e com esta novidade acabaram levando um balde de água fria. As duas maiores forças políticas: as administrações municipal e estadual correndo paralelamente polarizarão a campanha do próximo ano. Será muito difícil surgir uma terceira via… Falta quem possa apoiar. Com o empresariado enfraquecido economicamente, este se dividirá entre um ou outro. Resta portanto, os pequenos partidos barganharem com suas bases para onde devem correr. Sintetizando: fica difícil para os pré-candidatos: Joãozinho da Unimagem, Iveltman Mendes, Dr. Vinicius, pastora Juliana e Fernando Gomes arriscarem uma carreira “solo”. Está mais para: ou Mão Santa ou Florentino Neto.
Ou seja, na opinião do Governador W. Martins Mão Santa é imbatível, pelo nome, tradição e postura de um estadista com a vasta experiência na política, e como disse o próprio Mão Santa: a política é uma guerra onde se morre mais de uma vez. Nesta ele pretende ressuscitar. Se a rejeição deixar. Senão o tiro pode sair pela culatra, ou seja, o Florentino calmo, articulador manhoso, com muitas estratégias e conhecimento das bases que tanto se beneficiarão com o leque de obras municipais programadas até iniciar o pleito eleitoral, certamente levará vantagem, já que a rejeição não é dele e sim do Zé Hamilton, que por sua vez pendura as chuteiras.
Sei não mas o novo cenário derrota os partidos pequenos, e pior derrota o povo de Parnaíba que pretendia mudanças, já que nem Mão Santa nem Florentino têm tendencias progressistas que permitam uma virada radical na portura administrativa. Ambos já mostraram que o burocrático tem muito mais força do que o realizável.