O discurso emocionado e emocionante de uma reserva moral

Quem acompanhou no dia de ontem a discussão no Senado, sobre a
votação do projeto de lei da Câmara  (PLC 14/2013) que restringe
a criação de novos partidos, pode assistir a um discurso emocionado e
comovente, feito pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), como há muito não se via
na tribuna dessa casa, que faz parte do Congresso Nacional.
Nesse seu discurso inflamado, o senador Pedro Simon fez um
discurso muito duro, contra a presidente Dilma Rousseff a quem chamou de uma
política “vulgar” que se apaixonou pelo poder e que vive submetida à vontade e
aos caprichos de um partido que trabalha no sentido de permanecer
indefinidamente no poder, como a ditadura castrista.
Pedro Simon nesse seu discurso chamou petistas do naipe de um
senador Eduardo Matarazzo Suplicy à razão, para não se deixarem levar pelo
delirante de perpetuação no poder que gente Rui Falcão, Lula, José Dirceu e a
própria presidente alimentam.
O constrangimento dos senadores Wellington Dias (PT-PI), Jorge
Viana (PT-AC), Walter Pinheiro (PT-BA), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) era
visível.
O senador gaúcho Pedro Simon chegou a comparar esse projeto de lei
do PT, com o famigerado Pacote de Abril de triste memória e a presença dos
senadores petistas aos senadores biônicos do regime militar a quem não cabia
discutir as decisões do Palácio Planalto.
Cerraram fileira com o senador Pedro Simon, os senadores Roberto
Requião e Aécio Neves.

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