A corrupção na era Dilma é uma herança maldita de Lula. A revista Veja desta semana traz novas provas mostrando como a quadrilha do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, agia assaltando os cofres públicos. Em Minas, pavimentar uma estrada custava duas vezes e meia a média nacional, R$ 16 milhões por km.
O diretor do DNIT, Luiz Antônio Pagot, recebia propinas em um hotel de Brasília, enquanto o chefe de gabinete do ministro, Mauro Barbosa, tinha menos pudor. Recebia o “acerto” em seu próprio gabinete. Já Luiz Tito Barbosa, que passou a gerir a “central de arrecadação”, marcava o encontro com empreiteiros em áreas livres nos shoppings de Brasília, para evitar monitoramento da polícia.
Ex-chefe de gabinete do Ministério, Mauro Barbosa está construindo uma casa em Brasília de 1,3 mil metros quadrados ao custo de R$ 4 milhões. Barbosa é sobrinho de outro figurão do esquema do PR, José Francisco das Neves, o Juquinha, presidente da Valec, estatal responsável pelas ferrovias.
Filho de um carroceiro, Juquinha é um prodígio. Só nos últimos três anos, comprou três propriedades no Mato Grosso, avaliadas em R$ 25 milhões, com 4,5 mil hectares. Em outra fazenda, pagou R$ 28 milhões em dinheiro vivo ne a registrou em nome da mulher. A quadrilha agia há oito anos e só Lula, que protegia Alfredo Nascimento, não sabia de nada. Dá para acreditar?
VERGONHA– A Ferrovia Norte-Sul, mantida pela Valec, é um exemplo escandaloso da roubalheira. Incluída no PAC, a obra recebeu nos últimos quatro anos R$ 4,7 bilhões. Mas, no trecho entre Aguiarnópolis (MA) e Anápolis (GO), cada km custou quase 17% acima do valor de mercado. Em 2010, o Tribunal de Contas da União analisou 11 contratos da ferrovia, todos com sinais de sobrepreço. Tudo isso na gestão de Juquinha, o megafazendeiro do Mato Grosso.
Magno Martins