á não parece estranho que mais uma vez o Piauí fique de fora de um pacote de medidas que visam o aporte de recursos para obras do governo federal. Especialmente no setor de infraestrutura, o Estado é carente e sempre precisa que os políticos se unam para que possam reivindicar com toda a seriedade para que os benefícios sejam destinados para a população. O que se tem visto é um descaso generalizado, uma falta de interesse, um descompromisso que mostra a sua face mais cruel em um momento como este, quando nada está previsto para o Piauí. Nenhuma obra, nenhuma melhoria, estrada ou saneamento, aeroporto ou porto. Não é possível que, nos outros Estados, os políticos de todos os partidos unam suas representações e bancada para pressionarem o Governo Federal, demonstrando que a união faz a força e somente assim é possível trabalhar em benefício da população. Não se deve reunir, todos, independentemente de sigla partidária, apenas para garantir o voto, como cordeirinhos. Infelizmente, a bancada do Piauí ou não sabe se unir ou jamais terá forças para trazer a mudança de cultura do Estado, que insiste na antiga prática do pires na mão, ao invés de buscar uma rota que trilhe o desenvolvimento organizado e promissor. O futuro, pelo andar da carruagem, vai demorar ainda muito tempo para chegar em solo piauiense. Ficar de fora do pacotaço bilionário de Dilma já é, por si, a clara demonstração de que o prestígio passou também ao largo de nossos políticos.
O futuro não chegou
Por:Arimateia Azevedo
