Quando se diz que política não é profissão, mas missão, esta verdade se esbarra na realidade seguinte: Quem entra na vida pública, hoje em dia, não pensando em mudar de vida com o polpudo salário que vai ganhar? E com possibilidade de participar de falcatruas em troca de propinas?
Qual o político está disposto a dar o próprio sangue em prol da coletividade, durante o tempo em que estiver exercendo um mandato? Existem, ainda, as exceções. Mas são poucas. É tudo pelo salário, em benefício do próprio bolso. Faça um reflexão sobre o que diz hoje o jornalista Arimatéia Azevedo, em sua coluna do Portalaz:
Meu Deus!!!
Um prefeito eleito na região Norte recebeu a proposta para pagar antecipadamente os primeiros 12 meses do salário do seu vice.
E quem fez a proposta, o sogro do vice, ainda pechinchou: Do total de aproximadamente 96 mil, o vice se contentaria com R$ 80 mil.
Acaba não, mundão!
