O Piauí+20 anos de oligarquias

Como escreveu o jornalista Arimateia Azevedo, a Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI)
vai realizar um seminário com um nome pomposo , PIAUÍ+20, numa alusão a
Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, a RIO+20, para
discutir o atraso secular a que está submetido o estado do Piauí. A ideia é
louvável, mas pouco factível, porque os donos do poder neste estado são os
mesmos de sempre. No Piauí, o poder muda de nomes, mas não muda de sobrenomes.
Se observarmos atentamente os sobrenomes, que atualmente estão no
poder verifica-se que pertencem a famílias que há mais de 50 anos estão no
poder ou gravitando em torno dele, como por exemplo: as famílias Maia, Castro,
Pereira, Neiva, Eulálio, Moraes Sousa, Martins, Dias, Nogueira, Portela,
Monteiro, Tapety, Sá e Silveira.   
O estado do Piauí, para romper com o atraso secular que lhe obriga
permanecer com os pés atolado não passado perverso, precisa mudar a sua cultura
política. Isto é, promover uma mudança radical no seu quadro político, trocando
o velho pelo novo. Mas por um novo de excelente qualidade.
O Piauí não experimentará uma mudança de poder pra valer, com a
eleição de um desses nomes que estão se apresentando como candidatos ao governo
do Estado. Todos políticos já experimentados e com os mesmos vícios. A eleição
de um desses nomes é mudar para permanecer igual ao que era antes.Dom Severino

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