“Morro e não vejo tudo” (Donizete Adauto)
Com esse bordão acima, o jornalista paranaense Donizete Adauto,
assassinado brutal e covardemente em Teresina, colocava pilha, como dizem os
mais jovens, no seu programa Comando do Dia, levado ao pela TV Timon, hoje TV
Meio Norte.
assassinado brutal e covardemente em Teresina, colocava pilha, como dizem os
mais jovens, no seu programa Comando do Dia, levado ao pela TV Timon, hoje TV
Meio Norte.
Esse bordão era usado por Donizete Adauto, para expressar a sua
perplexidade com as coisas absurdas que aconteciam na política piauiense,
brasileira e mundial.
perplexidade com as coisas absurdas que aconteciam na política piauiense,
brasileira e mundial.
Se Donizete Adauto ainda estivesse vivo, ao se deparar com a
seguinte manchete: “Dilma elogia Fernando Collor de Mello ao visitar o estado
de Alagoas”, apelava para o seu bordão preferido: “ Morro e não vejo tudo”.
seguinte manchete: “Dilma elogia Fernando Collor de Mello ao visitar o estado
de Alagoas”, apelava para o seu bordão preferido: “ Morro e não vejo tudo”.
Há 20 anos uma manchete como essa, soaria como uma
verdadeira heresia, uma ofensa aos ouvidos dos petistas sérios e comprometidos
em promover uma ruptura radical com a política e os políticos que
representavam o atraso.
verdadeira heresia, uma ofensa aos ouvidos dos petistas sérios e comprometidos
em promover uma ruptura radical com a política e os políticos que
representavam o atraso.
Mas hoje não, porque o PT luta com todas as suas armas e a máquina
poderosa do estado brasileiro, para se perpetuar no poder, assim com pretendia
Hugo Chávez e pretendem os seus seguidores.
poderosa do estado brasileiro, para se perpetuar no poder, assim com pretendia
Hugo Chávez e pretendem os seus seguidores.
Em sem périplo pelo Brasil, a candidata Dilma Rousseff anda
prometendo mundos e fundos e abraçando correligionários e ex-adversários.
Fazendo a política miúda do: “ Os fins justificam os meios”.
prometendo mundos e fundos e abraçando correligionários e ex-adversários.
Fazendo a política miúda do: “ Os fins justificam os meios”.
A Brasil continua sendo um país de terceiro e quarto mundo, porque
os seus políticos não têm projeto de governo, mas projeto particular e de
grupo. Dom Severino
os seus políticos não têm projeto de governo, mas projeto particular e de
grupo. Dom Severino
