Praia Pedra do Sal
Difícil imaginar o que poderá ser feito, a curto prazo, para as melhorias necessárias que transformem radicalmente o aspecto da praia Pedra do Sal, transformando-a num local onde o turismo possa ser explorado de forma profissional. A incompetência reinante dói na alma de quem deseja empreender ali. Mil alegações são colocadas, quando se sabe que tudo se resolveria com simples vontade política e um mínimo de visão empreendedora. Competência! Um estudo técnico sério. Um planejamento lúcido, sem demagogias.
Estivemos acompanhando, quarta-feira última, parte da “audiência pública” na Câmara Municipal, onde se discutia a situação da nossa única praia. Depois de muito blá-blá-bá, não esgotaram o assunto e prometem uma nova audiência. Pra quê???
Audiência Pública na Câmara Municipal
Mas, o que achei interessante é que, o superintendente do Serviço do Patrimônio da União, Marcelo Moraes, disse que a prefeitura havia solicitado do SPU permissão para a construção de 20 barracas e depois disseram que seria 8. O secretário municipal, Edrivandro Barros disse que era o contrário: seria aumentar de 8 para 20. E o presidente da Associação dos Empreendedores da Pedra do Sal, Fernando Batista, disse-nos que, verdadeiramente, são 23 famílias que dependem das barracas para sobreviverem. Ou seja, até nisso há desencontro de informações.
Fernando Batista, Presidente da Associação dos Empreendedores da Pedra do Sal
O chefe do Patrimônio da União, Marcelo Moraes, disse que a lei engessa as ações, não deixa que seja feita muita coisa. Inclusive tem um processo parado no SPU porque a Secretaria Municipal do Meio Ambiente não liberou uma licença ambiental. Foi aí que alguém lembrou: “O interessante é que nas praias do Ceará e do Maranhão não tem disso. Eles constrõem quase dentro do mar. Jericoacoara é um exemplo. Por que só no Piauí as coisas são assim?”
A verdade é que na gestão passada de Mão Santa, foram quatro anos de muita conversa, promessas, sonhos não realizados. Idas e vindas para lá e para cá. Na atual estão ele já retornou lá e quase nada andou. Conclusão: Chega de reuniões e de conversa mole. É preciso ação. Resultados. Do contrário, vamos continuar apenas nos orgulhando da praia que Deus nos deu e lamentando a incapacidade dos nossos governantes.
AS BARRACAS DA PRAIA HOJE ESTÃO ASSIM
TUDO MUITO RÚSTICO, PARA DESENVOLVER TURISMO EM LARGA ESCALA
DEPOIS QUE AS ÚLTIMAS RESSACAS DAS MARÉS DEIXOU ASSIM