O governo que é constituído para garantir a todos os seus cidadão os meios para que estes obtenham a felicidade, que é um direito travestido em cidade limpa, acesso a educação, saúde, trabalho, justiça entre outros.
Uma TV Pública é de extrema relevância para os gestores que têm essa preocupação. Ela útil para a população porque deve estar desatrelada de interesses menores, privados. O que a rege não é o mercado, mas o sentido da sociedade e suas demandas. Assim, é útil porque deve midiatizar a realidade a partir dos interesses públicos. A TV é de extrema relevância para a sociedade piauiense que ainda engatinha no seu processo de cidadania e precisa mais do que nunca ter acesso à informação de forma pluralista e não comercial.
Urge uma TV pública que deve ter controle público, ser pluralista, aberta à diversidade e com programação generalista, não segmentada. Com isso, digo que esta emissora não deve trazer unicamente produtos culturais eruditos ou da alta cultura, mas traduzir as identidades, as manifestações, os posicionamentos e as reivindicações do conjunto social.
È preocupante a queda de braço sobre as indicações para o próximo diretor da TV Antares. Corremos o risco de termos uma TV governamental, que trate de questões menores, de divulgação do governo, ou seja, não trabalhando com esta perspectiva plural, de abrir-se a todas as correntes do pensamento.
Para isso, precisa de gestão com independência e um controle social através de conselhos representativos.
Assim, não podemos confundir TV pública com TV governamental ou institucional em geral. Estas últimas divulgam atos do Governo ou de um Poder instituído, enquanto a TV público comunica de maneira ampla. Ela útil para a população porque deve estar desatrelada de interesses menores, privados. O que a rege não é o mercado, mas o sentido da sociedade e suas demandas. Assim, é útil porque deve midiatizar a realidade a partir dos interesses públicos.(Jaqueline Dourado, prof. de jornalismo da UFPI)
Ps: E a novela continua: nem bem assume Luciano Paes Landim a direção da Fundação Antares,vai ter que sair. Ele foi indicado pelo deputado Paulo Martins, eleito prerfeito de Campo Maior. O deputado que assume no lugar de Martins será Cícero Magalhães. Mas parece que Landim não votou em Ciço, portanto, pode não ficar.