Operação Topique: só peixe miúdo na prisão

Onze dos 23 presos na Operação Topique já foram soltos e vão responder aos processos em liberdade. Os suspeitos são investigados pela Polícia Federal por fraudes em licitações, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro no transporte escolar no Piauí e Maranhão. 

Com relação às solturas, oito pessoas foram postas em liberdade com o fim do prazo da prisão temporária, que era de 10 dias Três foram soltas no final de semana por meio de habeas corpus impetrado na Justiça Federal da 1a Região, em Brasília.

Ganharam liberdade através de habeas corpus a coordenadora do setor de Transportes da Secretaria Estadual de Educação, Lisiane Lustosa Almendra Neiva, e os empresários Luiz Carlos Magno Silva e Francisca Camila de Sousa Pereira, da empresa Locar.

O rombo

Dos 23 mandados de prisões cumpridos pela Polícia Federal, 14 eram preventivos. Das nove prisões temporárias, uma foi convertida em preventiva. 

Segundo a Polícia Federal, as empresas investigadas receberam, entre 2013 e 2017, pelo menos R$ 297 milhões em recursos públicos. Os pagamentos foram feitos por mais de 40 prefeituras municipais e pelo Governo do Estado, envolvendo transporte escolar e locação de veículos. O valor dos recursos desviados é superior a R$ 119 milhões, conforme ainda a PF. Estão na cadeia apenas os peixes miúdos da Operação Topique.

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