Wellington Dias reunido com “secretários”
Por:Cláudio Barros
No Brasil diz-se que o poder de um homem público se mede pela quantidade de tinta que tem em sua caneta. Sob este aspecto, Wellington Dias é poderoso. Governador eleito, tem quatro anos de mandato e direito de pleitear um segundo período de poder. Todo mundo quer ficar perto dele. Eu não quero, porque todo cara assim é como Beethoven, um gênio surdo. Mas se pudesse ser escutado, eu daria um conselho ao governador eleito do Piauí: troque a caneta cheia por tesouras afiadas e corte gastos.
O Piauí tem secretarias demais e eficiência de menos na administração direta. Na área de infra-estrutura tem uma secretaria que leva esse nome, uma de transportes, outra de energia e outra de cidades. Deveriam ser fundidas em uma só.
Existe uma Secretaria da Pessoa com Deficiência, cujo trabalho poderia ser muito bem feito pela Secretaria de Saúde.
Há uma Secretaria de Trabalho, outra de Desenvolvimento Econômico. Se deixassem de existir não fariam falta.
Uma fundação de esportes e de cultura poderiam existir em um só endereço, assim como poderiam ser concentrados os trabalhos de órgãos como a ADI, ATI e IDEPI também em um único CNJP.
Em um Estado que vê a responsabilidade fiscal sendo pisoteada como rotina sádica, cortar despesas faz todo sentido.
Mas se ele fizer isso a petezada volta pra roça! Ela não sabe fazer outra coisa, a não ser viver às custas do Estado!
O próprio governador, com medo de voltar a ser um reles bançario da caixa, se apegou a vida publica e que não quer mais largar o osso, até se aposentar.