Em meio à pandemia do coronavírus, vozes agourentas querem implantar o caos, pregando abertamente a deposição do presidente da República, eleito democraticamente, e fazendo uma pregação farisaica sobre as elites dirigentes que “massacram os pobres com o liberalismo mofado”, que só beneficia o capital e por aí vai.
Esses sofistas da esquerda, a pretexto de defender a democracia, pregam abertamente o golpe contra um presidente eleito nas urnas, pela vontade popular. Com vergonha de assumirem que são arautos do esquema político derrotado – a cleptocracia petista – dizem cinicamente que o centro é o melhor caminho, como rezava Aristóteles.
Não assumem a condição de petistas nem de comunistas porque sabem que a esquerda brasileira, patrimonialista e corrupta, perdeu completamente a credibilidade e não tem forças para derrubar o governo, mas o discurso dos golpistas só convence aos tolos que são muitos nas redes sociais.
Estatistas de tendência esquerdista, disfarçados de democratas, os críticos do governo Jair Bolsonaro o acusam do desmonte da máquina pública. Uma falácia. Na verdade, vomitam sua ira contra o governo porque faziam parte do exército de parasitas beneficiários do aparelhamento da administração pública federal.
Bolsonaro fez o que qualquer governo sério teria que fazer. Acabou com as sinecuras criadas pelos governos Lula e Dilma e cancelou milhares de contracheques graciosos, afinal a máquina pública não é para atender a interesses partidários, mas aos interesses da Nação.
Durante os governos petistas o número de comissionados no Executivo Federal era infinitamente superior ao de países ricos como os Estados Unidos e a França. A máquina pública estava a serviço do PT e não do interesse público.
O novo governo reduziu o número de ministérios, extinguiu milhares de cargos desnecessários e busca incansavelmente o ajuste das contas públicas, a retomada do crescimento econômico, com a volta dos empregos ,e a melhoria dos serviços públicos.
Conseguiu aprovar a reforma da Previdência e articula a aprovação das reformas administrativa e tributária no Congresso Nacional, que possibilitarão o controle do deficit fiscal e os recursos necessários aos investimentos em setores vitais da economia.
Em meio ao bombardeio dos adversários e da grande mídia, Bolsonaro completou um ano de gestão sem uma denúncia sequer de corrupção no Governo Federal, o que por si só já é um grande feito em um país que passou vários anos sob o controle de um esquema viciado e corrupto que gerou desemprego em massa, caos econômico e violência.
Não há, portanto, motivos para se falar em impedimento do presidente. O Brasil mudou para melhor, sem dúvida, e não se pode afastar um governante do cargo por causa de suas opiniões, como deseja o PT e a esquerda.
Tentar aproveitar um problema sanitário gravíssimo como a pandemia do coronavírus para criar instabilidade política e promover uma ruptura democrática configura um oportunismo barato e condenável, que certamente não terá o apoio da maioria dos brasileiros.
(*) José Olímpio é jornalista, ex-presidente do Sindicato dos Jornalista Pofissionais do Estado do Piauí