Por:Zózimo Tavares
Milhares de brasileiros participaram da cerimônia de canonização de Irmã Dulce, celebrada no domingo, no Vaticano, pelo papa Francisco.
Só da Bahia, sua terra natal, foi uma delegação de 15 mil pessoas. A comitiva oficial totalizou quase 40 autoridades, sob o comando do vice-presidente Hamilton Mourão, ministro-chefe da delegação brasileira.
Além do general Mourão, integraram a comitiva oficial o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; o embaixador do Brasil na Santa Sé, Henrique Sardinha Pinto; o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (ACM Neto); e o ex-presidente José Sarney.
A lista de representantes brasileiros também contou com mais de 20 parlamentares, entre senadores e deputados federais.
Todos com passagens e diárias pagas pelo poder público, com o país em crise. Os custos dessa viagem à Itália ainda não foram revelados.
Não é preciso nem fazer qualquer cálculo, no entanto, para se chegar à seguinte conclusão: se irmã Dulce fosse viva e soubesse que seria assim, certamente diria que preferia que todo esse dinheiro fosse gasto com ajuda aos pobres do Brasil.