Orçamento da UFPI sofre corte de 16%

A Universidade Federal do Piauí completa 50 anos enfrentando uma das suas maiores crises financeiras. Este ano, a UFPI amarga um corte de 16% no seu orçamento. É uma queda brutal sobre um orçamento que já vinha bastante apertado para manter todos os cursos de graduação e pós. Atualmente, são oferecidos 92 cursos de graduação, 37 de mestrado e 18 de doutorado.

Sem dinheiro, a instituição não tem como comprar os reagentes e outros insumos indispensáveis aos laboratórios de pesquisa, uma atividade que tem se mostrado essencial na pandemia, pois a ciência é o caminho viável para livrar o mundo da ameaça do novo coronavírus.

Em um momento que deveria ser de festa e celebração, o reitor Gildásio Guedes  está preocupado, justificadamente, com a manutenção e o custeio dos campi. A conta é alta para o pagamento de serviços como limpeza e segurança, além das contas de água, energia e telefone. Hoje, além do campus de Teresina, a UFPI administra também os campi de Floriano e Bom Jesus.

Os bons serviços prestados pela Universidade Federal do Piauí são reconhecidos por todos. A UFPI não só forma profissionais qualificados em diferentes áreas, como é produtora e difusora de conhecimento em diversas frentes de pesquisa. Agora mesmo, durante a pandemia, a sala de pesquisa da UFPI monitorou e avaliou dados importantes que serviram como bússola para o Comitê de Operações Emergenciais – COE.

Infelizmente, a educação não vem sendo tratada como prioridade em nosso país. E nós ainda vamos pagar um preço muito alto por isso.(Cláudia Brandão)

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