Os “cambalachos” da AGESPISA

As denúncias sobre supostas ilegalidades em contrato firmado entre a Agespisa e a Allsan, empresa de São Paulo, para medição de hidrômetros e outros afazeres, precipitaram os acontecimentos na alçada do Palácio de Karnak quanto ao futuro da empresa de águas do Piauí. 
Até a divulgação do escândalo, pelo Jornal Nacional da Rede Globo, no início da semana, listando a Agespisa com outras empresas metidas num rumoroso caso de corrupção, o governador Wilson Martins queimava neurônios à caça de um gênio para solucionar o seriíssimo problema do abastecimento d’água da capital, interrompido com a explosão dos transformadores da estação de tratamento. Agora, o chefe do governo anda atrás de dois gênios. E, seguramente, um gênio mais inteligente e sagaz que o outro, para remover o entulho que cheira a grossa corrupção nos contratos que promotores de Justiça de São Paulo acreditam totalmente irregulares. 
A Agespisa, historicamente, ou dos últimos 25 anos para cá, tem sido o órgão governamental mais problemático, mais ineficiente, menos operante e mais cheio de dívidas, pelas desastrosas administrações que por ali passaram. Para uma empresa que já serviu de modelo administrativo e operacional no país, na década de 70, a estatal tem servido para cambalachos, negócios os mais escusos, se transformando num profundo sumidouro do dinheiro do contribuinte. Seu serviço aos usuários deixa a desejar porque há muito tempo os governadores só se preocuparam em entronizar na empresa seus apaziguados ou pessoas completamente descompromissadas com o bem estar do povo e só tem usado a Agespisa para, também, suas trampolinagens políticas. Já passou da hora, portanto, de aparecer quem leve a sério a Agespisa.
Do comentário (Chega de Inércia!) de Arimatéia Azevedo

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