Residências do local
Há poucos dias, após lermos o
artigo de autoria do amigo Fernando Gomes, denominado “Parque José
Estevão: a república dos desvalidos”, fomos checar in loco a situação dos que vivem no
local. Realmente são seres humanos quase invisíveis, destes que os governantes
só enxergam em períodos de eleição, quando deles se aproximam para prometerem,
mentirem desavergonhadamente como faz a maioria dos que pleiteiam cargos
eletivos de 2 em 2 anos.
artigo de autoria do amigo Fernando Gomes, denominado “Parque José
Estevão: a república dos desvalidos”, fomos checar in loco a situação dos que vivem no
local. Realmente são seres humanos quase invisíveis, destes que os governantes
só enxergam em períodos de eleição, quando deles se aproximam para prometerem,
mentirem desavergonhadamente como faz a maioria dos que pleiteiam cargos
eletivos de 2 em 2 anos.
O
que vimos confirma o que havia dito o articulista: “Lá (nas
proximidades do lixão da Parnaíba) se reflete o pleno descaso do poder público;
a incapacidade de assegurar condições mínimas de habitação digna e de ofertar
os serviços públicos básicos àquela população sofrida. Lá eles estão sem
escola, posto de saúde, creche, praça, igreja, quadra de esportes, sem ruas
pavimentadas e uma grande parcela ainda sem acesso a água potável, iluminação
pública e com escassez de alimentos”.
que vimos confirma o que havia dito o articulista: “Lá (nas
proximidades do lixão da Parnaíba) se reflete o pleno descaso do poder público;
a incapacidade de assegurar condições mínimas de habitação digna e de ofertar
os serviços públicos básicos àquela população sofrida. Lá eles estão sem
escola, posto de saúde, creche, praça, igreja, quadra de esportes, sem ruas
pavimentadas e uma grande parcela ainda sem acesso a água potável, iluminação
pública e com escassez de alimentos”.
Não há quadras esportivas
A rede de proteção social promovida pelo governo
federal através dos programas de transferência de renda ainda estão longe de
ser a solução. O “Bolsa Família”, maior promotor da renda no bairro, não passa
de um paliativo que ameniza a fome de muitos ali. Falta uma política de
emancipação, um programa de governo que tire as pessoas da condição miserável
de dependência de um recurso que sequer dá para adquirir uma alimentação em
quantidade e qualidade desejável a uma boa saúde humana.
federal através dos programas de transferência de renda ainda estão longe de
ser a solução. O “Bolsa Família”, maior promotor da renda no bairro, não passa
de um paliativo que ameniza a fome de muitos ali. Falta uma política de
emancipação, um programa de governo que tire as pessoas da condição miserável
de dependência de um recurso que sequer dá para adquirir uma alimentação em
quantidade e qualidade desejável a uma boa saúde humana.
Para piorar, a droga se instala primeiro que o poder público. Aí a degradação
social é voraz. Violência, promiscuidade e fome são percebidas em toda a
extensão territorial do bairro. A presença do poder público se dá notadamente
em duas situações, pela ida do SAMU ou da viatura da Polícia Militar.
social é voraz. Violência, promiscuidade e fome são percebidas em toda a
extensão territorial do bairro. A presença do poder público se dá notadamente
em duas situações, pela ida do SAMU ou da viatura da Polícia Militar.
Está na cara que cada vez mais a
cidade vai pagar pela falta de investimentos na tentativa de reduzir as
desigualdades sociais. Quanto custa cuidar das pessoas, especialmente as
desprotegidas? Quanto custa uma vida de um(a) jovem interrompida pela
violência? A mudança deste cenário só virá com uma profunda reforma na cidade,
uma reforma séria, comprometida e fundamentada em princípios éticos e morais.
cidade vai pagar pela falta de investimentos na tentativa de reduzir as
desigualdades sociais. Quanto custa cuidar das pessoas, especialmente as
desprotegidas? Quanto custa uma vida de um(a) jovem interrompida pela
violência? A mudança deste cenário só virá com uma profunda reforma na cidade,
uma reforma séria, comprometida e fundamentada em princípios éticos e morais.
Iluminação pública à base de “gambiarra”
Ao invés de distribuir graciosas
portarias, por que não promover o bem estar social???
portarias, por que não promover o bem estar social???
P.S.: Quantos outros Parques José
Estevão existem em outros bairros periféricos da cidade, que “é a que mais cresce no Nordeste”. segundo apregoam na Prefeitura?!!!
Estevão existem em outros bairros periféricos da cidade, que “é a que mais cresce no Nordeste”. segundo apregoam na Prefeitura?!!!