A oposição no Piauí insiste em repetir um erro que já custou caro em duas eleições consecutivas: montar um palanque onde o foco principal não é o governo. Em 2014, a prioridade do grupo era eleger Wilson Martins para o Senado, mesmo com Zé Filho como candidato à reeleição ao governo. O resultado? Derrota para ambos.
Luciano Nunes e Wilson Martins
Quatro anos depois, em 2018, a história se repetiu. A candidatura de Luciano Nunes ao governo parecia mais uma formalidade, já que novamente o centro das atenções do palanque era a candidatura de Wilson ao Senado , que acabou não sendo eleito, mais uma vez. O palanque desorganizado, com estratégias desconectadas da disputa majoritária, deixou a oposição vulnerável e sem fôlego.
Agora, às vésperas de 2026, a oposição precisa entender de vez: sem um candidato ao governo competitivo, com projeto claro e capaz de unir os grupos em torno de uma candidatura majoritária sólida, não há palanque que se sustente. É hora de aprender com os erros e definir prioridades com estratégia. (Silas Freire)