Parnaíba vai ter o “Dia Municipal das Tartarugas Marinhas”

                    Vereador Ricardo Véras: autor do projeto
Falta apenas ser sancionado pelo prefeito Florentino Neto e transformado em lei o projeto apresentado pelo vereador Ricardo Véras e aprovado no plenário da Câmara, que declara como patrimônio natural do município de Parnaíba as tartarugas marinhas “que fazem da Pedra do Sal local para sua reprodução e alimentação”. O mesmo projeto também instituiu o dia 9 de julho como sendo o “Dia Municipal das Tartarugas Marinhas”, que constará do calendário oficial de eventos do município.
“Neste dia os órgãos públicos municipais realizarão eventos culturais, educacionais, esportivos, ambientais e turísticos, destinados a divulgar e promover a conservação das tartarugas marinhas e seu habitat, destacando a sai importância para a conservação da natureza”, explica o vereador Ricardo em seu projeto.

                                         Pedra do Sal

Segundo o vereador, atualmente todas as espécies de tartarugas marinhas constam na lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção, classificadas como vulneráveis e que as cinco espécies encontradas no Brasil também frequentam o litoral piauiense, para realizar seu comportamento reprodutivo entre os meses de janeiro a julho.
Desova das Tartarugas
“A Pedra do Sal é a única praia no município de Parnaíba e é uma área prioritária para a realização de Plano de Ação Nacional de Conservação de Tartarugas Marinhas, por ser uma das principais áreas de nidificação da espécie Dermochelys coriácea, que tem risco extremamente alto de extinção na natureza em futuro imediato”, lembrou o vereador em sua justificativa.

A Pedra do Sal está inserida dentro da Área de Proteção Ambiental – APA Delta do Parnaíba. Uma unidade de conservação federal de uso sustentável, criado por meio do decreto presidencial S/N,  de agosto de 1996, localizada na zona costeira dos municípios de Cajueiro da Praia, Luís Correia, Ilha Grande do Piauí e Parnaíba, no Piauí; Araioses, Água Doce, Tutóia e Paulino Neves, no Maranhão; Chaval e Barroquinha no Ceará.(Bernardo Silva)
Do Jornal “Tribuna do Litoral”

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