Partidarização da polícia é risco para a segurança da população

No Piauí existe um grande risco para a segurança pública que já é bastante precária. Trata-se da partidarização do setor. Isso ocorre desde sempre. Mas na atual gestão do governador Wellington Dias (PT) assume contornos dramáticos — e preocupantes.

Charge retrata ação de policiais na periferia em benefício do pré-candidato Fábio Abreu

A Polícia Militar, que deveria garantir a segurança da população, está sendo usada, agora, para garantir votos aos candidatos de sua preferência. Nunca se viu tamanha ostensividade — e agressividade da corporação.

O momento atual merece, inclusive, uma análise profunda, um estudo de caso. Está se parecendo, e muito, com a série dos anos 80 “Deu a Louca na Polícia”. Cabo ataca major, major candidato ataca governador e prefeito, capitão aposentado beneficiado com distribuição de cestas na periferia.

O pior está por vir, pode acreditar. Nenhuma instituição se sustenta na obscuridade. Não é papel da polícia fazer política. É papel determinante na Constituição fazer segurança. Garantir que o cidadão, mesmo os que fazem política, possam atuar livremente.

Não é o que está acontecendo na atualidade piauiense. Novas revelações estão por vir. A instituição pública pode estar sendo usada de maneira partidária para assegurar votos na distribuição de alimentos aos carentes. E mais, muito mais.

Pode haver algo mais absurdo do que um candidato apoiado pelo governo do estado distribuir cestas de alimentos na periferia de Teresina?! O Ministério Público Eleitoral já deveria estar no caso. Estranhamente pede que a população, que não tem meios, produza provas. Sinceramente. (Toni Rodrigues)

 

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