O Diretório Nacional do PMDB cumpre o prometido e inicia, nesta terça-feira (12/04), o processo de expulsão dos filiados que continuam com cargos no governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
E o então ministro da Saúde Marcelo Castro (PMDB) teve seu nome levado para o Conselho de Ética. O dele e o de mais três peemedebistas, aliás. No entanto o caso de Marcelo Castro é delicado.
O presidente do diretório estadual do partido, o ex-ministro João Henrique Sousa disse que não iria assinar o requerimento do conselho de ética do PMDB pedindo a expulsão de um conterrâneo.
João Henrique classificou o gesto como “constrangedor”. O presidente do PMDB Nacional, senador Romero Jucá (RR), vai tratar pessoalmente do caso de Marcelo Castro.
O ministro piauiense, a propósito, não pretende sair da função a frente da Saúde do País. Fiel à presidente Dilma, nem mesmo o afastamento provisório para votar contra o impeachment na Câmara deve ser preciso. É que o seu suplente, Flávio Nogueira (PDT), tem saído até melhor do que a encomenda.
A defesa que Flávio Nogueira fez na comissão que trata do impeachment demonstra o quanto dá para Marcelo Castro confiar sem ter que sair do ministério. “Aqueles que são a favor ou votam pelo impeachment são os decentes dos barões do café, uma elite golpista”, disse o deputado.(O Olho)