POUCOS BRASILEIROS SE PREOCUPAM COM OS DESTINOS DA NAÇÃO E DO POVO

Roberto Nascimento
A primeira ação de um cidadão comprometido com a sociedade é criticar o governante até as últimas consequências. Diuturnamente os poderosos têm que ser combatidos à exaustão, caso contrário, se tornam ditadores e donos da vontade do povo.
O PT fracassou rotundamente no poder. O projeto do partido acabou melancolicamente. Dá pena ver seus dirigentes de cabeça baixa, assim como envergonhados pelos atos que praticaram. O partido da “Ética” ficou igualzinho aos outros que eram chamados pelo seu líder de picaretas.
É duro compreender que a “esquerda” do meu país, ao chegar ao poder, se transformaria em cópia trágica da direita. E agora o sistema se prepara com suas garras para empalmar o poder em 2018 visando retomar a política neoliberal e restritiva de direitos trabalhistas.
TUDO É A MESMA COISA
Não acredito, sinceramente, em agremiações políticas, tanto as tradicionais quanto as heterodoxas, que se autoproclamam de esquerdas. No final, tudo é a mesma coisa. E esse sentimento é o pior possível para um ser político, que sonha com a utopia de um mundo mais justo e equilibrado, em que as oportunidades iguais para todos seriam a regra que nos levaria ao nirvana.
Hoje, o inconsciente coletivo está descrente da política e do sistema representativo, que não representa o povo e sim a elite produtiva.
Não há bons ventos no horizonte do Brasil, pois a crise acirra os ânimos das classes, que tendem a se digladiar em busca da sobrevivência. Os exemplos da Venezuela indicam que a tempestade tem que ser interrompida, para evitar um sofrimento ainda maior para o povo, além do desemprego, que tira a dignidade das famílias, desagregando pais e filhos.

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