Três deputados federais e onze deputados estaduais piauienses devem mudar de partido
Começa na quinta-feira (3) e vai até 1º de abril o prazo para deputados federais e estaduais mudarem de partido sem correr o risco de perder o mandato.
Na Assembleia Legislativa do Piauí onze deputados devem mudar de partido: Cel Carlos Augusto-PL, Flávio Júnior-PDT, Gustavo Neiva-PSB, Marden Menezes-PSDB, Fábio Xavier-PL, Firmino Paulo-PP, dr.Hélio, Oliveira Neto-Cidadania, Georgiano Neto, Nerinho-PTB e Janaina Marques-PTB.
Dentre os deputados federais piauienses, devem mudar de partido, Marco Aurélio-MDB que deve se filiar ao PSD, Fábio Abreu-PL deve se filiar ao PSD também, Flávio Nogueira-PDT deve se filiar ao Republicanos e Marina Santos-PL ainda não confirmou se mudará de partido, considerando que, no Piauí, compõe a base aliada do governador do estado, Wellington Dias-PT, portanto deveria sair do Partido pelo qual o Presidente Jair Bolsonaro vai concorrer a reeleição.
Na câmara federal, mesmo antes da chamada janela partidária, 39 deputados já deixaram a legenda pela qual foram eleitos em 2018.
Por enquanto, o número é bem menor em comparação com a legislatura passada, quando 117 deputados mudaram de sigla no mesmo intervalo de tempo (entre 1º de fevereiro de 2015 e 24 de fevereiro de 2018).
Até o momento, o partido mais beneficiado com as trocas partidárias foi o PL, que ganhou 11 deputados e perdeu apenas três. Em seguida, o Republicanos recebeu quatro deputados e perdeu um.
Eleição, fusão e incorporação
O cenário eleitoral está entre os principais motivos para a troca de partido. É o que explicou o 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), ao anunciar neste mês sua filiação ao PSD: “O meu estado é diferenciado, tem um quociente de 230 mil votos para nove candidatos, o que não é nada fácil de ser atingido. Assim, qualquer decisão tem a ver com o projeto político, mas tem a ver também com a possibilidade eleitoral.”
A fusão ou incorporação de partidos é outra motivação para mudança de legenda, especialmente fora do período da janela partidária. Em 2019, quando a cláusula de barreira passou a vigorar, houve a incorporação do Partido Republicano Progressista (PRP) ao Patriota; e do Partido Pátria Livre (PPL) ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Três deputados do PRP optaram por seguir para outras legendas: PSL, PL e PSD.
No ano passado, o TSE aprovou o pedido de incorporação do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) ao Podemos (Pode). No entanto, seis deputados do PHS foram para outras legendas: três para o PL, dois para o PP e um para o DEM.