Daniel de Sousa Alves toma posse como juiz titular do TRE-PI
O combate às fake news e a rigorosa aplicação da lei para garantir eleições limpas no Piauí. Esses foram os principais destaque nos discursos de posse do novo juiz titular do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí – TRE/PI, advogado Daniel da Silva Alves.
O novo juiz tomou posse nesta segunda-feira (1), em cerimônia realizada no plenário do TRE-PI e transmitida ao vivo pelo canal daquele Tribunal no YouTube. O desembargador Sebastião Ribeiro Martins, presidente do TRE, conduziu a solenidade, que contou com a presença dos demais membros da Corte e de várias autoridades do meio jurídico, político e empresarial piauiense.
Daniel de Sousa Alves ocupará a vaga deixada pelo jurista Charlles Max Pessoa Marques da Rocha, que teve o mandato encerrado em 21 de janeiro de 2024. O novo juiz se disse honrado com a nova missão. Ele afirmou que pretende ser justo, correto, aplicar as leis aprovadas pelo Congresso, além das resoluções e orientações do Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
“As nossas prioridades serão dar celeridade aos processos, atender as partes e garantir eleições limpas, com soberania popular e democracia”, garantiu o juiz.
O governador Rafael Fonteles esteve presente na posse do jurista Daniel Alves
Combate às fake news
Em seu discurso, o governador Rafael Fonteles parabenizou Daniel Alves pela posse e disse que as forças de segurança do Estado estarão à disposição do TRE para que haja eleições limpas no Piauí. Ele chamou atenção para os riscos do uso de tecnologias como a inteligência artificial para promover a desinformação.
“O uso indevido das redes sociais ou das ferramentas de tecnologias modernas são preocupações adicionais nessas eleições. E, agora, mais ainda porque há novas ferramentas que podem deturpar a verdade dos fatos”, explicou o governador.
O presidente do TRE-PI, Sebastião Ribeiro Martins, também destacou a necessidade de combate às fake news. “Como se combate a desinformação? Com a informação verdadeira. Porque a informação é um direito fundamental, está na Constituição. E o cidadão brasileiro, sobretudo o eleitor, merece receber informações verdadeiras. Quem usar inteligência artificial para prejudicar a imagem de alguém, poderá ser punido e ter o registro da candidatura impugnado”, afirma o magistrado. (Fonte:piauihoje.com)