Qual a vocação do porto?

Por Arimatéia Azevedo
A ministra do Planejamento Miriam Belchior está esperando do governo do Piauí as explicações para a majoração do valor necessário para a conclusão do porto de Luís Correia que, segundo ela, na reunião da bancada, a previsão de R$ 40 milhões subiu para R$ 400 milhões. 
Na reunião da bancada federal no final de dezembro, com a presença do governador Wilson Martins, Miriam queria entender a lógica dessa estratosférica diferença e, também, qual seria a efetiva destinação a ser dada ao porto. Palavras dela na reunião da bancada: “Eu preciso dizer que uma obra sair de R$ 40 milhões para quase R$ 400 milhões é … entendeu?”, disse em tom de questionamento, deixando para os ouvintes a busca pelos adjetivos convenientes a cada um. 
No fim, vai terminar sem os R$ 400 milhões e, até mesmo, sem os R$ 40 milhões anteriormente previstos. Essa questão da conclusão do porto de Luís Correia é tão fatigada que já cansou a paciência dos piauienses que não acreditam na sua efetiva construção. 

Se a obra é quase secular, sua situação foi agravada quando o governo do Piauí na gestão Alberto Silva resolveu assumir o porto, uma obra eminentemente federal, fazendo com que o Estado, que antes ficava apenas na condição de postular os recursos para a sua construção, passasse a ser o responsável principal por seu custeio. Além do mais, a própria ministra, ou seja, o governo federal, não sabe o que será feito do porto, mesmo que ele seja concluído. 
A ministra cobra a vocação do porto e como será sua operacionalidade se um dia a obra estiver terminada.

Ministra Miriam Belchior: como uma obra sai de R$ 40 milhões para R$ 400 milhões?

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.