A votação do pacote das 10 medidas anti-corrupção foi á prova de que os políticos estão pensando mais na sua sobrevivência imdiata, do que na moralização do Brasil. Cerca de 80% dos deputados federais piauienses em média votaram para “aliviar” os casos de corrupção. O comportamento dos da grande maioria dos deputados federais derruba por terra todo e qualquer argumento ou discurso de integridade no combate a corrupção. A competente manobras feita pela Câmara dos Deputados mostrou isso e colocou lado a lado no mesmo nivel de zelo pela integridade do bem público e defesa da sua vida politica deputados como Heráclito Fortes(PSB) e Assis Carvalho (PT). É muito interessante como dois parlamentares tem posições tão radicamente diferentes em questões como Governo Lula, afastamento de Dilma Rousseff, Governo Temer e Eduardo Cunha. Pensaram e agiram igual na votação do pacote.
Eles votaram da mesma forma em itens para desconfigurar o pacote anti-corrupção que tramitou na Câmara dos Deputados. O mais simbolico foi item enriquecimento ilícito onde Fortes e Carvalho votaram contra a punição de servidores públicos que enriqueçam ilicitamente. O que espanta ou não que deputados como Rodrigo Martins (PSB), Maia Filho (PP), Iracema Portella (PP), Átila Lira (PSB), Marcelo Castro (PMDB) seguiram o mesmo voto contra o pacote. Neste item a supresa foi que Silas Freire (PR) e Júlio César (PSD) votaram pela manutenção do texto original, com a punição para servidor público corrupto. Paes Landim não votou.
Os outros votaram contra a punição, o que mostra de uma maneira superficial que eles concordam com a corrupção e que o servidor público que enriqueceu ilicitamente não seja punido com rigor.