Questão de transparência

Por:Bernardo Silva
O governador Wellington Dias precisa já, reunir os que, em seu secretariado, têm poder de decisão, para fazer uma profunda avaliação na equipe, principalmente, dos casos que resultaram em denúncias de possíveis práticas de irregularidades e as questões resultantes de decisões do Tribunal de Contas do Estado. Têm sido recorrentes as divulgações de decisões de conselheiros ou do Pleno do TCE suspendendo processos licitatórios no âmbito da administração estadual sob a suspeita de ilegalidades. Isso se verifica no setor de contratação de transporte escolar, contratação de empresas para pavimentação, como a licitação de R$ 222 milhões, que ocorreria hoje; a questão da polêmica subconcessão dos serviços da Agespisa, em trâmite inclusive no STF; o contrato com a FGV e outras questões aparentemente menores. Melhor que enfrentar o crítico, sobretudo recorrendo aos meios judiciais, manter a transparência, com as devidas respostas e justificativas é o mais sensato a se fazer. O próprio governador, já agora no terceiro mandato, num espaço de menos de 12 anos, busca primar pelo zelo na gestão, mas o que se vem denunciado passa a impressão de que alguns dos auxiliares em questão não têm tido essa mesma preocupação. Não basta dar as costas, fechar os olhos para os ruídos da oposição – se é que isso existe, na plenitude, no Piauí. É salutar que dentro do governo se investigue o próprio governo e, aí sim, procure dar satisfação ao eleitor sobre o que se faz de bom e punir o que se pratica de ruim. 

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