Agendas com Rafael Fonteles e Wellington Dias são atos públicos cuidadosamente feitos, daqueles que dizem muito mais pelo conjunto da obra do que pelo asfalto entregue. No palanque, lado a lado, Rafael Fonteles e Wellington Dias exibem algo precioso em política: alinhamento.
Rafael Fonteles e Washington Bandeira – Foto – ReproduçãoDiscursam, conversam, trocaram elogios e reconhecem publicamente a importância um do outro. Nada de improviso. É claro o recado. Rafael, governador em plena gestão; Wellington, ministro e maior liderança política do grupo. Quando os dois aparecem afinados, o sinal que emitem não é só para o eleitor comum, é para dentro da base também.
Na política piauiense, sabe-se: qualquer ruído entre Rafael e Dias ecoa muito além dos bastidores. O grupo governista não pode se dar a esse “luxo”. As metas eleitorais passam por um delicado jogo de equilíbrio, com 2026 logo ali e 2030 já rondando as conversas mais reservadas.
O simbolismo dos encontros vão além da obra. Trata-se de uma fotografia estratégica. Rafael precisa de estabilidade política para consolidar seu projeto; Wellington, de coesão para manter influência e preparar o futuro do grupo. Um depende do outro e ambos sabem disso.
No poder, alianças não se sustentam apenas com votos, mas com gestos públicos. (Alessandra Fonseca/Lupa1)