A fala do deputado revela um ponto central do debate: o peso das alianças políticas em um território historicamente dominado pelo ex-governador Mão Santa e a ascensão de um eleitorado cada vez mais influenciado pelo ambiente digital. Apesar de destacar sua forte ligação com Parnaíba – “Estou há 35 anos na cidade, meus filhos nasceram lá, gero 200 empregos diretos. Vim do cabo da enxada, tenho uma paixão por Parnaíba e me esforço para me doar ao máximo e ajudar a cidade.”
Quando indaguei sobre o futuro do MDB na vice-governadoria e se o partido continuaria ocupando esse espaço, Dr. Hélio reforçou a importância da aliança com Rafael Fonteles: “É claro que um partido como o MDB irá pleitear que suas posições sejam mantidas. Tivemos uma reunião recente com um objetivo claro: a reeleição do governador Rafael Fonteles. Na minha análise, ele é o melhor governador do Brasil servindo ao Piauí. Ele tem transformado o estado e avançado em diversas áreas.”
Por fim, Feitosa Costa perguntou se um possível cenário com o PT propondo os cargos de governador, vice e senador poderia causar um racha no MDB e PSD para as eleições de 2026, Dr. Hélio apostou na unidade: “Claro que se fosse hoje teria dificuldade. O PSD tem 60 prefeitos, o MDB também e está com o senador Marcelo Castro. Então, acho que vai existir um bom senso. Eu não tenho dúvida de que todos estarão unidos. Ninguém rompe. Para que romper com o futuro do Piauí? O futuro do Piauí é esse aqui, liderado pelo governador Rafael Fonteles.” A resposta reflete uma tentativa de demonstrar coesão, mas os desdobramentos políticos e as articulações futuras dirão se essa unidade será mantida na prática. (Lupa1)