O ex-secretário estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, foi oficializado neste sábado (2) como pré-candidato ao governo do estado em evento no Atlantic City. Em seu primeiro discurso como candidato, Rafael Fonteles criticou o governo Bolsonaro e afirmou que vai enfrentar uma “campanha do ódio”.
Na chapa com sete partidos, o PT e aliados oficializam também Themístocles Filho como vice de Rafael e Wellington Dias na chapa ao Senado Federal.
Rafael Fonteles iniciou o discurso ao lado do filho e do pai Nazareno Fonteles e da governadora Regina Sousa (PT). Para ele, o governo Bolsonaro é “desastre econômico”.
“A gente quer mais, mais direitos, oportunidades. Mas, o cenário nesse momento, que vemos no Brasil é de desastre econômico, desemprego, inflação em 11%. Enquanto o PIB está crescendo a renda dos trabalhadores está diminuindo. Então, temos um verdadeiro desastre econômico no governo federal. O povo sentiu na pele o desastre econômico que o atual presidente representa”, afirmou.
Para Rafael Fonteles, os partidos de esquerda vão enfrentar uma crise econômica e uma campanha de ódio feita por apoiadores do presidente.
Para ele, as investidas vindas do grupo de Bolsonaro podem ser consideradas como fascistas. Ele pediu firmeza ao grupo para combatê-las e recomendou ao grupo que não revidem na “mesma moeda”.
“Ainda temos nesse país um estado permanente de ódio, deboche, ódio aos pobres, negros e mulheres. Então, temos esses dois desastres para enfrentar. Isso é o que chamo de fascismo e temos que ter firmeza para enfrentar. Se manter firme contra esse desastre. Firmeza para dizer para essa turma do Bolsonaro: não passarão. Como diz o governador temos que ser firmes e leves, temos que responder, mas não na mesma moeda. Responderemos com trabalho”, pontuou.
O petista elogiou a condução do ex-governador durante a pandemia, mesmo segundo ele, tendo perseguição do governo federal.
“Não tínhamos um presidente aliado, pelo contrário, tivemos um presidente que junto de seu ministro persegue os estados, persegue a população. Estivemos em uma crise política permanente e mesmo assim o senhor governador manteve as contas do estado em dia e equilibradas”, disse. ( Paula Sampaio)