Realizações da Gestão Florentino: Muita excitação para o conjunto da obra

                                    Praça Coronel Jonas Correia
Mais uma vez fiquei sem entender nada e nem a razão de tanta excitação na última sexta feira, por conta da reinauguração da Praça Coronel Jonas, antes entregue aos camelôs, hoje devolvida à população. Na verdade o prefeito estava tentando inaugurar tudo o que podia porque estava terminando o prazo da lei que proíbe, desde o dia 2, que ele agora participe de inaugurações, já que é candidato. A Praça ficou bonitinha, é verdade, mas não era motivo para tantos gritinhos e  tantas ovações ao gestor, como as que ocorreram nas redes sociais.
Nunca esquecer que o atual prefeito passou o seu primeiro ano de governo (2013), dizendo que estava planejando sua administração, coisa que ele disse na TV que começou a fazer tão logo foi divulgada sua vitória, em outubro do ano anterior. 
Além de planejar a gestão, ele também estava guardando dinheiro para começar a aplicar em obras em 2014, conforme diziam empavonados os vereadores de sua bancada na Câmara. Mas as obras não vieram naquele ano. Só depois ele começou a fazer uma faxina na cidade, retirando velhos entulhos de praças, meio de rua, quiosques que eram criatórios de ratos e baratas no mercado da Guarita, e a transferência de Camelôs do “troca- troca” da Praça da Santa Casa. Por não ter obras de grande relevância para inaugurar, os asseclas do prefeito passaram a considerar “realizações históricas” essa simples faxina na cidade, limpando os entulhos que vinham se acumulando do tempo em que Mão Santa foi prefeito. A isto deu o pomposo nome de “devolução dos espaços públicos à população”.
Relembrar

As obras “históricas” começaram na Praça da Santa Casa
É bom que relembremos esses fatos propondo a todos os eleitores uma reflexão porque o prefeito é, sim, candidato à reeleição, não obstante as especulações de que Zé Hamilton quer tomar dele (Florentino) o direito de disputar o 2º mandato. E Florentino Neto vai voltar aos palanques devendo à população o matadouro municipal, débito herdado do seu antecessor; transporte coletivo de qualidade; políticas públicas para a juventude, pelo menos movimentando as várias quadras esportivas que estão abandonadas, servindo de esconderijo para vagabundos, dentre outras coisas. O abandono da zona rural também é algo histórico e imperdoável, embora tenha sido criadas superintendências regionais, para atuarem como subprefeituras nas áreas mais distantes, cargos que no fundo só serviram para acomodar aliados políticos. E ponto.
EM TEMPO: Ah! Está faltando ainda o prefeito  completar o conjunto da obra, retirando os comerciantes do Calçadão da Marechal Deodoro para devolver a rua ao tráfego de veículos, melhorando o trânsito no centro da cidade.

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.