POR:BERNARDO SILVA
Numa campanha acirrada como a que se vive no momento, fica claro que as pessoas não estão avaliando qual candidato é o melhor para o futuro da cidade e das pessoas que aqui residem. Pensam, em primeiro lugar, nos benefícios pessoais que poderão amealhar, caso seu candidato vença, não importa que seja ele incompetente, despreparado, sem experiência em coisa alguma e não tenha nenhum compromisso o futuro do municipio. Vou manter minha portaria? Posso conseguir quantas a mais para meus familiares e amigos? É esse o pensamento que vem em primeiro lugar.
Serviço prestado, pra quê?
Foi-se o tempo em que se avaliava a vida pregressa dos candidatos, procurando conhecer se são HONESTOS MESMO, o que fizeram, o que fazem, ou se algum dia se destacaram em alguma coisa, enfim, nos dias atuais nada disse importa. É o imediatismo. Manter o status quo para continuar a sangria nos cofres públicos, a fim de que os detentores do poder fiquem cada dia mais ricos e os otários e trouxas morrendo de felicidade em se alimentarem com os farelos que sobram dos fartos banquetes e que caem debaixo da mesa.
A culpa do eleitorado
Sempre soubemos que políticos devem ser sempre cobrados, jamais idolatrados como se faz de uma forma doentia aqui em Parnaíba. Por isso a cada eleição se observa o nível degradante da maioria dos nossos políticos, alguns que sequer tiveram algum dia a preocupação de se alfabetizarem porque estão vendo que para ficarem ricos já não precisa ter uma formação, buscar o conhecimento e trabalhar com afinco. Basta, nos dias, atuais, juntar um dinheirinho, comprar votos e com isso comprar um mandato. Com o mandato em mãos, fica livre para fazer o que bem entender, seja honesto ou não. O importante é ter dinheiro para comprar outro e mais outro mandato. É o eleitor o culpado, por fabricar, a cada eleição, políticos cada vez piores.
Toca o barco
Mas, como dizem por aí, é vida que segue. Ninguém nem se lembra que Deus permanece no comando de tudo e que, a qualquer momento, nosso mundinho insignificante pode desmoronar. Nada do que se diga fará essas pessoas pararem para refletir em que direção seu barco está indo. Se alguém foi pisado e ficou para trás, que se dane. Segue o barco.