Reitores das Universidades Federais do Brasil, estão se posicionando contra o sistema de cotas adotado pelo governo federal através de Lei aprovada pelo Congresso Nacional com o aval do Supremo Tribunal Federal. O primeiro foi o da federal de Brasília. Aqui neste espaço, já manifestamos nossa posição. Somos radicalmente contra. Por um motivo simples: não se mede o grau de conhecimento de uma pessoa pela cor da pele. O último reitor a se insurgir contra as cotas foi o da Universidade Federal Fluminense, professor doutor Roberto Salles. Para ele, é um retrocesso no ensino brasileiro. O reitor tem o mesmo pensamento nosso, externado aqui semanas atrás. Ao invés de investir maciçamente na Educação com mais verbas, equipamentos e capacitação de professores para se ter um ensino de qualidade, o governo faz história pelo caminho mais curto, o das cotas, onde se privilegia o desconhecimento, tendo como pano de fundo, a desculpa esfarrapada do racismo, do preconceito e da discriminação. O reitor considerou uma piada de mau gosto, o tempo de 10 anos que o governo estabeleceu para injetar recursos nas Universidades de acordo com o que determina a constituição.
Quinta categoria
Os efeitos da Lei das cotas só vai ser sentido, daqui a 10 ou 15 anos, quando chegar ao mercado a geração que dela se beneficiará. Vamos ter profissionais de má qualidade, despreparados, incompetentes, e, sobretudo, descompromissados, para não chamar de irresponsáveis. Claro que não serão todos, mas ainda que seja uma minoria, será danoso. Quem viver verá.Por: Pedro Alcântara