Reunião de Prefeitos discute seca mas Parnaíba continua fora da Emergência

                                   Florentino assina ofício à Defesa Civil

O prefeito Florentino Neto promoveu, sexta feira última, reunião
com vários prefeitos da região norte, onde ouviu de cada um os problemas decorrentes
da estiagem e falou dos reflexos da falta de água no município, que já abastece
com carros pipa alguns povoados da zona rural. Ele, porém, ainda não decretou estado
de emergência diante da situação.
“Hoje o decreto de emergência é um rito que deve ser
obedecido. Já demos o primeiro passo, promovendo esta reunião; fizemos uma
notificação ao governo federal, colocando para a Defesa Civil a situação que
estamos vivenciando”, justificou o prefeito.
Segundo ele, através desta comunicação foram credenciados 2
técnicos da prefeitura que deverão manter dados atualizados no site da Defesa
Civil e, a partir daí, ele poderá decretar Estado de Emergência no município.
Na reunião, a
Secretaria do Setor Primário e Abastecimento apresentou sugestões de medidas
que podem amenizar os impactos da estiagem e que serão apresentadas em um documento técnico
assinado na ocasião pelas autoridades presentes. Entre elas, linhas de crédito
específicas para o setor, prorrogação de dívidas já adquiridas por
agricultores, doação de kits de irrigação, cestas básicas e seguro safra,
estabilidade no estoque de milho da Conab e perfuração de poços tubulares.

 Parceria Conab x PMP
O prefeito de Parnaíba recebeu sexta feira, ainda na reunião
de prefeitos, a informação do superintendente regional da Conab, Alysson Silva
Pego
, de que é possível a remessa de maior quantidade de milho para os
pecuaristas da região e que a Conab dava sinais positivos com relação a possibilidade
da Prefeitura colaborar  cedendo locais
para a estocagem do produto e pessoal para trabalhar na distribuição.
De acordo com Alysson Silva, atualmente há dificuldades em
abastecer com milho todo o Piauí, nas áreas castigadas pela seca. “Em 2012
tínhamos pouco mais de mil clientes, e agora são mais de 25 mil e com a mesma
estrutura”, disse. Mas ele afirma também que serão empreendidos esforços para
que haja a descentralização na hora de distribuir o produto “que já está se
exaurindo, além de existir também um défict de caminhões para o transporte até
o Estado”.

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