Roberto Cabrini entrevista o pastor Silas Malafaia neste domingo

No Conexão Repórter deste domingo, 12 de março, Roberto Cabrini exibe uma entrevista reveladora com Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Na linha de fogo, um líder religioso. Um homem polêmico, que provoca amor e também ódio. Coleciona admiradores com a mesma facilidade com que faz inimigos. Durante dias, o programa acompanhou o empresário e pregador da fé, indiciado por suspeita de lavagem de dinheiro. Questionado, ele decide mostrar sua declaração de imposto de renda, onde constam detalhes de doações e bens pessoais.
Cabrini mostra ainda as ruas que levam à infância do pastor, a casa onde cresceu e, até hoje, vivem a mãe e uma irmã. O projeto social que Silas ajuda: um espaço que cuida de moradores de rua e viciados em drogas. Mas a polêmica o persegue. O programa mostra ainda seu fogo cruzado contra um desenho animado que, segundo ele, incita a ideia do homossexualismo em crianças. As facetas de um homem que condena o homossexualidade, o aborto, e outros temas. A rotina, o trabalho e a vida em família.
Confira trechos da entrevista:
Cabrini: De tudo o que os seus inimigos dizem a seu respeito, o que mais incomoda o senhor?
Malafaia: O que mais incomoda é a calúnia e a difamação.
Cabrini: Uma frase que incomoda…
Malafaia: Dizer que estou sendo acusado de lavagem de dinheiro. Isso é a maior bandidagem.
Cabrini: A Polícia Federal considera o senhor suspeito de pertencer a uma organização criminosa?
Malafaia: Deixa eu te falar: o delegado tem o direito de indiciar quem ele quiser, como ele quer. Para isso tem a Justiça.
Cabrini: A Polícia Federal suspeita que o senhor usou as suas contas para esconder o dinheiro da máfia da mineração.
Malafaia: Mentira. O processo tem mais de mil páginas, meu nome aparece em 2 linhas e meia. Eu recebi uma oferta de R$ 100 mil, depositei na minha conta, declarei ao Imposto de Renda e poderia ter usado como usei outras ofertas. Não tem nada ilegal, vou provar com toda essa documentação que sou inocente, não tenho nada a ver com esses canalhas e bandidos, que roubaram mais de 70 milhões, isso é um jogo.
Cabrini: O senhor teme ser preso?
Malafaia: Não, não tem uma vírgula de motivo para isso, não tem uma prova de que eu participei de uma Operação para roubar a nação. Isso é uma infâmia, é uma safadeza, querem me denegrir porque eu sou um pastor que tem influência na sociedade.
Cabrini: Seus inimigos o classificam como mercador de almas, alguém que visa sempre o lucro em nome da exploração da fé.
Malafaia: Isso é tão baixo, tão sujo e tão medíocre, porque para dizer isso tem que provar.
Cabrini: Se um dos seus filhos fosse gay, como é que o senhor reagiria, como é que o senhor faria?
Malafaia: Profundamente, sem abrir mão do meu amor, mas diria para ele a verdade, dizer que está errado, porque amar não significa ser conivente.
Malafaia: Toda a história da sociedade está sustentada por um homem, a mulher e seus filhos. A prole. Isso aqui é a sociedade, história da civilização. Querem mudar esse status, vamos ver esse resultado nas gerações futuras.
Cabrini: Não entram no reino do céu, mesmo se pagar o dízimo?
Malafaia: A oferta na igreja não tem nada a ver com salvação, não tem nada a ver. A oferta tem a ver com a prosperidade de viver, a soberania de Deus.
Cabrini: Por que um desenho tanto te incomoda?
Malafaia: Vê se isso tem cabimento. O que a Disney quer? Beijo gay? Erotizar crianças é a coisa mais covarde que se tem. A Disney quer colocar o homossexualismo para as crianças… E eu vou me calar? Aí querem me bater. Você vai me desculpar, eu não posso me calar.
Fotos: Reprodução/SBT
Conexão Repórter

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