Saúde no Piauí: “Casas de horrores”

Por:Arimatéia Azevedo

Está em grupos de redes sociais a notícia de que um homem fez cirurgia num dedo no hospital Tibério Nunes, na cidade de Floriano, pegou uma bactéria, e está em estado vegetativo. Ele é da cidade de Canto do Buriti, acidentou-se no trabalho, com um corte no dedo e teve que ser levado para Floriano. Lá esperou 14 dias para ser submetido à cirurgia.

No procedimento José Venceslau Cavalcante sofreu uma parada cardíaca que, segundo médicos, teria sido causada por uma alergia à anestesia. Essa versão, entretanto, está sendo contestada por uma irmã do paciente, mas diante de tudo que já se ouviu sobre a saúde pública do Estado, só revela aquilo que já se discutiu à exaustão: os hospitais públicos do Piauí estão se transformando em casas de horrores, lamentavelmente, para quem procura salvar sua própria vida.

Paradoxalmente, já se ouviu da boca até do deputado Assis Carvalho, que nos governos petistas se apresenta como a maior autoridade na Saúde, por deter o poder de mando, de que entre todos os hospitais públicos regionais, o de Floriano seria a melhor referência. Francamente, se isso for verdade, ou melhor, se essa declaração for levada em conta, é razoável adiantar às famílias dos pacientes começarem a adquirir seus lotes para a última morada nos cemitérios de suas cidades. Porque, o leitor há de convir, dá até medo imaginar como andam os outros hospitais mantidos pelo governo.

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