Secom faz alerta contra a politicagem com recursos do auxílio emergencial

Os governadores do Nordeste vivem às turras com o presidente da República e não perdem a oportunidade de criticá-lo ou até mesmo ridicularizá-lo. Há poucos dias, o governador Wellington Dias, em declarações à imprensa local, se queixou de que quase não está recebendo ajuda do Governo Federal no combate ao coronavírus. O que não é verdade.

Não fosse o repasse de recursos federais, neste momento de pandemia, a situação do Piauí estaria muito pior, pois a quebradeira do estado começou muito antes do gravíssimo problema sanitário que castiga o nosso país e o mundo inteiro. Não fosse o apoio do Governo Federal, o sistema de saúde estadual já teria entrado em colapso.

Não é segredo para ninguém a situação calamitosa da rede hospitalar do Estado. Disso nos tem dado conta a Comissão de Saúde da Alepi, à frente a atuante e vigilante deputada Teresa Britto (PV). Se a pandemia se estender por muito tempo e aumentar o número de internações, os hospitais de Teresina vão ficar congestionados e não terão como atender a todos os pacientes locais e os que vierem do interior em busca de auxílio médico.

Saúde pública nunca foi uma prioridade no atual governo. A Sesapi sempre foi utilizada como trampolim político por aliados do governador, desde a sua primeira gestão. Por lá passaram Nazareno Fonteles, Assis Carvalho, Francisco Costa e agora um ex-prefeito que não entende patavina de saúde pública.

Sem dúvida, essa é a principal razão do descalabro na saúde pública estadual, mas o governador Wellington Dias, sem o menor pudor, tenta atribuir ao Governo Federal as dificuldades que os piauienses enfrentam na área de saúde, ao dizer que não tem recebido ajuda do governo Bolsonaro.

Em razão dessa postura politiqueira do nosso governador e de seus colegas esquerdistas, o Executivo Federal está divulgando nas redes sociais que o auxílio pago aos autônomos e desempregados, em três parcelas de R$ 600,00, não é dinheiro dos governos estaduais e das prefeituras, mas do Governo Federal. “Dinheiro dos impostos que a população paga”, “Dinheiro dos brasileiros para os brasileiros”.

Como já era esperado, a grande mídia critica Bolsonaro dizendo que ele está fazendo propaganda, embora a peça da Secom não mencione o nome do presidente. Trata-se apenas de uma nota de esclarecimento para evitar o uso político e eleitoreiro dos recursos liberados pelo governo em socorro dos atingidos pela pandemia.

Não é incomum que isso aconteça. Muito oportuno, portanto, a divulgação da Secretaria de Comunicação da Presidência da Presidência da República, alertando a todos  sobre a origem dos recursos do auxílio emergencial aos autônomos e desempregados.(Diário do Piauí)

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