O Governo do Estado continua gastando mal o dinheiro público e ignorando áreas prioritárias, como a segurança pública. A ineficiência em resolver problemas reais é evidente e reflete um padrão de gestão que privilegia aparências em detrimento de ações concretas.
Nada exemplifica melhor o mau uso dos nossos recursos do que um estado onde falta tudo. O dinheiro que Rafael Fonteles investe em festas é o mesmo que poderia equipar melhor nossas polícias, salvar vidas em hospitais e oferecer um atendimento digno às vítimas da violência.
Desde que retomei meus textos em O Piauiense, venho insistindo nessa questão. Sou algumas vezes criticado e incompreendido por expor que este estado enfrenta problemas reais que precisam ser resolvidos com urgência. O argumento tolo e medíocre é sempre o mesmo: “o povo pobre também merece uma festa”.
A questão não é festa, mas sim prioridades. Será que o povo pobre merece viver em paz e segurança? Ter a dignidade de viver sem medo de ser vítima de facções?
Enquanto houver empréstimos disponíveis para maquiar a máquina pública e satisfazer os interesses da classe política, dos amigos empreiteiros e da mídia corrupta, o Piauí continuará preso ao velho pão e circo.
O triste episódio em Luís Correia não é um caso isolado. É apenas mais uma evidência de um estado fadado ao fracasso quando se trata de priorizar a segurança e o bem-estar da população.
Milhões de piauienses passam o ano na miséria e, infelizmente, parecem não se importar em ver seus recursos indo pelo ralo.
Se não aprendermos o que é prioridade, como sairemos dessa situação? Duas décadas de PT não foram suficientes para despertar o povo. (Fonte: O Piauiense)