O aparato de segurança pode estar exagerando na exposição midiática em torno da prisão de mulheres envolvidas no crime, especialmente quando essas integrantes da chamada “Facção do Batom” são influenciadoras digitais. A tentativa de mostrar serviço pode acabar promovendo essas figuras, como ocorreu com Ana Azevedo , acusada de participação em crimes , que chegou a gravar uma música e se autointitulou “Rainha da Net” em uma de suas aparições na cadeia.
Como essas jovens costumam passar pouco tempo presas, especialistas alertam que elas podem acabar se tornando referência para outras garotas nas periferias. O mais preocupante, segundo críticos, é que até o secretário de Segurança, Chico Lucas, estaria contribuindo para esse protagonismo, dando visibilidade a criminosas que, ao invés de serem tratadas como ídolos, deveriam ser tratadas apenas como o que são: criminosas. (Encarando)