Representantes dos vigias e guardas municipais presentes
Ficou para o próximo dia 3 de agosto a Audiência Pública que seria realizada quarta feira passada, solicitada à Câmara Municipal pela Associação de Guardas e Vigias Municipais. De acordo com o presidente da Associação, Carlos Magno, apesar do comparecimento da categoria apenas 3 vereadores se fizeram presentes e a Prefeitura não mandou nenhum representante, esvaziando assim a reunião que pretendia discutir uma série de demandas importantes pelos responsáveis pelas segurança nas escolas municipais, postos de saúde e Centros de Referência em Assistência Social (Crás).
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| Carlos Magno |
Segundo o Presidente da Associação, Carlos Magno, há muitas denúncias de roubos nestes espaços que ficam sob a responsabilidade dos guardas e vigias municipais, que trabalham sem as condições devidas. “Há 12 anos que não existe concurso público e não há pessoal suficiente para dar a segurança nesses prédios públicos. Hoje são 265 homens, entre guardas e vigias. Há 12 anos éramos 700 (setecentos). Gostaríamos de sugerir à Prefeitura que nos fosse apresentado um plano de ação, onde também pudéssemos dar opinião, participar, ser protagonistas”, declarou Carlos Magno, lamentando que dentre os órgãos convidados para a audiência pública apenas o SINTE, Regional Parnaíba mandou representante.
O presidente disse ainda que foram emitidos convites para os diretores de escolas, ao Capitão Gilson, responsável pela Articulação com as forças de Segurança no município e o Coordenador da Ronda Patrimonial que não comparecera., apesar da pauta prevista ser da maior importância para todos.
“Pretendíamos discutir melhoria das condições de trabalho, uma melhor estruturação da ronda patrimonial, mas a audiência teve que ser transferida”, lamentou Carlos Magno. Segundo ele, há casos de vigias ameaçados, tentativa de morte; há reclamação das pessoas pela falta de segurança que não ocorre a contento, “mas nada podemos fazer. Recentemente conversamos com o prefeito Florentino Neto a respeito deste assunto e ele não tomou nenhuma providência. Marcou uma audiência com a Associação e depois desmarcou e não definiu nova data”, concluiu.
Por:Bernardo Silva
Fonte;Jornal “Tribuna do Litoral”
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