Humberto Castro conseguiu mais um contrato de R$ 205 milhões para construir uma barragem em Cocal
O novo PAC
Segundo Natália Portinari e Tiago Mali, do UOL, dessa vez são recursos do novo PAC, no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, com emendas parlamentares.

A escolha
O Idepi (Instituto de Desenvolvimento do Piauí) escolheu a Construtora Ótima para fazer a obra em junho de 2024, após todos os concorrentes terem sido inabilitados por não atenderem às condições do edital, exceto a construtora de Humberto Castro. Todo esse texto que vocês lerão aqui é de Natália Portinari e Tiago Mali.
Sozinha no páreo
A Ótima teria concorrido sozinha, se outra empresa, a Novatec, não tivesse recorrido à comissão de licitação para apresentar sua proposta. Ela acabou em segundo lugar, oferecendo o serviço por R$ 205,2 milhões.
Inabilitações
Outras três construtoras também tentaram recorrer de suas inabilitações, mas tiveram os recursos negados. Como os envelopes de suas propostas não foram abertos, não é possível saber se elas teriam condições de ganhar a concorrência.
Ordem de serviço
Em novembro do ano passado, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), assinou, em conjunto com o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), a ordem de serviço para o início das obras.
A área construída da barragem terá 274,18 hectares de extensão, ou cerca de 253 campos de futebol. A obra, segundo o governo estadual, vai possibilitar o uso da água para abastecimento doméstico, agricultura irrigada e pecuária na região.
Orçamento
O convênio com o Idepi, inicialmente previsto em R$ 240 milhões, foi assinado pelo MIDR no fim de 2023, ano em que o senador Marcelo Castro presidiu a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado e, portanto, negociou boa parte do orçamento federal de obras.
O MIDR afirmou ao UOL que a obra custará R$ 207 milhões, verba do ministério acrescida de emenda de bancada do Piauí, “em um esforço para dar início à obra, considerada prioridade para o estado e, portanto, incluída no Novo PAC”.
Silêncio
A Ótima e o senador Marcelo Castro não responderam aos contatos da reportagem. (Portalaz)