Uma denúncia grave chega de Oeiras. O Sindicato dos Médicos acusa o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesapi), de estar promovendo um verdadeiro desmonte no Hospital Regional Deolindo Couto. Tudo, segundo a entidade, seria parte de um plano bem arquitetado para justificar, em breve, a entrada de uma Organização Social (OS) na gestão da unidade vendida à população como a solução de todos os problemas. O relato do sindicato é contundente. No centro cirúrgico, havia dois cirurgiões durante o dia e um à noite.

Diante da necessidade de mais um plantonista noturno, o que fez a direção? Retirou um médico do dia, deixando apenas um profissional por turno. O detalhe: cirurgião não pode operar sozinho. O resultado é desastroso. A fila de cirurgias, que antes girava em torno de sete dias, saltou para mais de 60. E as condições do hospital só pioram: ar-condicionados da supermaria quebrados, falta de roupas de cama e uma lavanderia terceirizada para uma empresa em São Luís (MA) , isso mesmo, a roupa do hospital de Oeiras agora vai lavar em outro estado, enquanto a unidade perdeu a sua lavanderia própria.(Encarando)