Sindicato denuncia interdição surpresa da sede da Agespisa; servidores estão do lado de fora

Uma situação de tensão e incerteza marca a manhã desta segunda-feira para os funcionários da Agespisa, em Teresina. Ao chegarem para o expediente normal, os trabalhadores encontraram os portões da sede da empresa lacrados, sendo impedidos de entrar no edifício para exercer suas funções.

A denúncia foi formalizada pela diretoria do Sindicato dos Urbanitários do Piauí (SINTEURPI). De acordo com a entidade, o prédio agora ostenta placas indicando as “futuras instalações” do Polo de Inovação e Tecnologia (PIT), do Governo do Estado, sinalizando uma mudança de finalidade do imóvel sem qualquer comunicado oficial prévio aos colaboradores.

“Afronta aos trabalhadores”

Em vídeo gravado em frente à unidade, representantes do sindicato expressaram indignação com a medida. “Os trabalhadores vieram cumprir seu dia normal de trabalho e bateram com a cara nos portões fechados. O prédio está lacrado”, afirmou um dirigente. O sindicato reforça que a Agespisa permanece com CNPJ ativo e possui obrigações públicas a cumprir, tornando a interdição do prédio sede um ato “absurdo e unilateral”.

A postagem oficial do sindicato nas redes sociais descreve a situação como inaceitável, destacando que os funcionários estão sendo expostos ao constrangimento e à insegurança jurídica. “Demonstra total falta de transparência e responsabilidade com os empregados”, diz o texto da denúncia.

Até o momento, dezenas de servidores permanecem na calçada em frente ao prédio, aguardando esclarecimentos sobre onde deverão bater o ponto ou se haverá uma realocação oficial. O sindicato exige uma resposta imediata do Governo do Estado para a normalização das atividades e o respeito aos direitos da categoria.(Encarando)

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